(COM INFORMAÇÕES DO PORTAL G1) – O presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira, emitiu nota oficial sobre o assalto sofrido por um ônibus da Viação Nossa Senhora do Amparo que vinham de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, viveram uma manhã de terror nesta quinta-feira (03/10), após criminosos armados renderem o motorista e sequestrar o coletivo para roubar.
De acordo com as vítimas, o ônibus foi rendido por volta das 5h50, quando passava pela altura do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.
As vítimas contaram que 3 homens deram sinal, entraram e anunciaram o assalto. Em seguida, eles obrigaram que os passageiros fechassem as cortinas, para evitar que alguém notasse que havia um assalto no coletivo.
Durante o crime, as vítimas foram levadas para dentro de uma favela do Complexo da Maré, agredidas e assaltadas. Uma das vítimas teve a aliança do dedo arrancada pelos criminosos. A passageira, muito abalada, lembrou o momento de terror.
“Essa é a 4ª vez em 2 semanas. Na semana passada, pegaram o Maricá, levaram para dentro da Maré, bateram nos passageiros. Hoje foi 5h50. Pelo amor de Deus. É um terror, uma agressão psicológica muito grande que sofremos. A gente sai todo dia às 4h para trabalhar. Alguém tem que tomar uma providência nesse Rio de Janeiro. Optamos por morar em Maricá para ter sossego, mas temos que trabalhar no Rio”, disse a mulher, que completou:
ÍNTEGRA DA NOTA DO SINTRONAC
“O Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) tem alertado insistentemente as autoridades de segurança pública do Estado sobre os constantes assaltos a ônibus em sua área de atuação, que compreende 13 municípios. Mais de 20 ofícios foram enviados a delegacias, batalhões da PM e secretarias de governo, solicitando a criação de um serviço como o Segurança Presente focado no transporte de passageiros. Em março deste ano, a entidade classista destacou a onda de assaltos a coletivos intermunicipais, cujos marginais embarcavam nos pontos das imediações do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), no Caju, Rio de Janeiro. Reivindicou, inclusive, a instalação de uma base da PM no local. Nada, contudo, foi feito para coibir a ação das quadrilhas e, nesta quinta-feira (03/10), um rodoviário e seus passageiros tiveram suas vidas em risco, sob a mira de armas e debaixo de ameaças de bandidos, em um episódio que, infelizmente, tornou-se rotina na Região Metropolitana. Nenhum trabalhador tem que passar por isso. Os danos psicológicos são marcas que todo cidadão levará para o resto de sua vida e que se refletirão no aspecto econômico, com afastamento do trabalho e tratamentos médicos. Portanto, mais uma vez, o Sintronac pede às autoridades públicas a implementação das medidas necessárias ao fim das atividades criminosas nos ônibus, pois garantir a segurança pública é um dever do Estado e um direito de todos nós.”
Rubens dos Santos Oliveira
Presidente do Sintronac